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Simulado Ciência Exata – Banca: Vunesp – Ano: 2020
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Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto. Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clássicos e descubro novos. Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blockbusters nas mãos. Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura. Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem deixado as nossas salas e estantes mais vazias. É a nossa relação com ela. Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes. O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação. É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquista a economia global. Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de vender “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo. Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos). Claro que na mudança algo se perde. O desaparecimento das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ainda bem). Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela. Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 28.08.2018. Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. 03. (VUNESP-2019) De acordo com a norma-padrão, a expressão destacada no trecho do texto está corretamente substituída pela expressão entre parênteses na alternativa: Leia o texto para responder à questão de número 04. A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos. Sem dúvida, ela pode ser considerada como sendo uma necessidade de expressão do ser humano, surgindo como fruto da relação homem/mundo. Por meio da arte a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm uma história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período. (Rosane K. Biesdorf e Marli F. Wandscheer. Arte, uma necessidade humana: função social e educativa. Itinerarius reflectionis.) 04. (VUNESP-2019) Está empregado com sentido figurado o vocábulo destacado no trecho 05. (CIEX-2020) A concordância verbal e nominal atende à norma-padrão da língua portuguesa na alternativa: O cemitério dos vivos: testemunho e ficção Perplexo, o intelectual crítico Lima Barreto, cuja obra toda fora uma denúncia da mentira social, teme que os médicos do Hospício o tratem de maneira cega ou arbitrária. Teme principalmente que a ciência livresca que seguem, avessa à ideia mesma de enigma, não lhes permita ter dúvidas, nem Ihes faça ver pessoas, mas apenas casos exemplares devidamente catalogados e passíveis das terapias reificadas nos manuais de psiquiatria. A impotência do internado, que sofrera o arbítrio dos policiais com seus preconceitos de cor e classe, vê-se, de repente, confrontada com a onipotência do médico. A assimetria é brutal e, embora Lima tenha escapado ao risco de virar cobaia de alienistas enrijecidos ou precipitados, a sua crítica guarda um potencial de verdade ainda hoje ameaçador: O terrível nessa coisa de hospital é ter-se de receber um médico que nos é imposto e muitas vezes não é da nossa confiança. Além disso, o médico que tem em sua frente um doente, de que a polícia é tutor e a impersonalidade da lei, curador, por melhor que seja, não o tem mais na conta de gente, é um náufrago, um rebotalho da sociedade, a sua infelicidade e desgraça podem ainda ser úteis à salvação dos outros, e a sua teima em não querer prestar esse serviço aparece aos olhos do facultativo como a revolta de um detento, em nome da Constituição, aos olhos de um delegado de polícia. (Lima Barreto, p.34) (BOSI, Alfredo. O cemitério dos vivos: testemunho e ficção. Prefácio (adaptado) em Diário do hospício e O cemitério dos vivos, Lima Barreto. São Paulo: Cosac Naify, 2010) 06. (VUNESP-2019) No trecho – Perplexo, o intelectual crítico Lima Barreto, cuja obra toda fora uma denúncia da mentira social, teme que os médicos do Hospício o tratem de maneira cega ou arbitrária. –, a oração em destaque exerce função sintática com o mesmo valor da expressão destacada em: Por que temos filhos? A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais. Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria. Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar -se um bem público. Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores. E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos. E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso. (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado) 07. (VUNESP-2019) Assinale a alternativa em que a reescrita da frase do texto atende à norma-padrão de pontuação. As palavras e as coisas Confesso que, de início, não acreditava que Moana, aos 9 anos, pudesse se interessar pela leitura da versão integral do clássico de J.R.R. Tolkien, O Hobbit. É verdade que se trata de uma aventura povoada por magos e repleta de objetos encantados. Mas é um romance longo, com descrições densas e vocabulário sofisticado. Para minha surpresa, no entanto, seu envolvimento com a obra crescia a cada noite que a líamos juntos. Ao terminarmos a leitura do décimo capítulo, Moana não me desejou boa-noite. Com olhos ainda despertos, me perguntou se não podíamos comentar aquilo que mais havia agradado até então. Pensei que o pedido não passasse de mais uma de suas estratégias para adiar a hora de dormir. Recusei, mas ela argumentou: “Não é assim que vocês fazem, você e a mamãe, quando leem Arendt e Paul Ricoeur em seus grupos de estudos?”. Jamais imaginara que, quando a levamos a esses encontros – premidos por alguma necessidade – ela pudesse prestar qualquer atenção ao que se passava. Sempre a via absorta em suas tarefas, desenhos e leituras. Mas, em seu silêncio, ela se dava conta do sentido de uma leitura partilhada. Falamos, então, das transformações que ocorreram no personagem central, que abandonara sua vida confortável e pacata de hobbit, para se tornar um aventureiro épico. Mas foi só no dia seguinte que percebi a profundidade contida em seu pedido para que partilhássemos as impressões de nossas leituras. Lembrei-me de uma bela passagem de Homens em tempos sombrios, na qual Hannah Arendt afirma que o “mundo não é humano simplesmente por ter sido feito por mãos humanas, nem se torna humano meramente porque a voz humana nele ressoa. Por mais afetados que sejamos pelas coisas do mundo [como um livro], por mais profundamente que elas possam nos instigar e estimular, essas coisas só se tornam humanas para nós quando podemos discuti-las com nossos companheiros”. É porque a fala humaniza as obras que gostamos tanto de comentar um filme, de compartilhar a interpretação de um livro ou fazer uma refeição com nossos amigos. São as expressões do discurso humano que transformam uma coisa – como um livro – em objeto de um legado simbólico que nos humaniza. Na escola, é por meio das trocas discursivas entre professores e alunos que um romance ou um programa computacional deixam de ser coisas inertes para se transformarem em objetos que desempenham uma função educativa e, assim, adquirem seu sentido humanizador. São as palavras – e não as coisas – que conferem sentido às experiências humanas. (José Sérgio Fonseca de Camargo, “As palavras e as coisas”. Em: http://www.revistaeducacao.com.br. Adaptado) 08. (VUNESP-2019) Assinale a alternativa cujo enunciado está em conformidade com a norma-padrão de regência. 09. (VUNESP-2019) Assinale a alternativa em que a acentuação e a grafia das palavras estão de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 10. (CIEX-2020) O emprego do sinal indicativo de crase está em conformidade com a norma-padrão da língua em: Matemática 11. (VUNESP-2020) Em uma loja de brinquedos educativos, há 36 jogos de tabuleiro. Desse total, são jogos com números, 14 são jogos com letras e palavras, e os demais jogos envolvem outras áreas do conhecimento. Em relação ao número total de jogos de tabuleiro dessa loja, aqueles que envolvem outras áreas do conhecimento correspondem à fração: 12. (CIEX-2020) Camila, Sofia e Lorena executam a mesma atividade, mas em intervalos de dias diferentes, independentemente de o dia ser um feriado ou final de semana. Camila executa essa atividade de 2 em 2 dias; Sofia, de 3 em 3 dias; e Lorena executa essa atividade de 4 em 4 dias. Sexta-feira da semana passada, todas elas executaram essa tarefa. Logo, o próximo dia da semana em que elas executarão essa atividade em um mesmo dia será 13. (CIEX-2020) Em uma turma há pessoas com idades de 24 e 25 anos. Sabe-se que a razão entre o número de pessoas com 24 anos e o número de pessoas com 25 anos, atualmente, é . No próximo mês, três pessoas com 24 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com 25 anos, e a razão em questão passará a ser de . O número total de pessoas nessa turma é 14. (VUNESP-2020) Para encher com água, uma piscina infantil de plástico, inicialmente vazia, foi utilizada uma mangueira que despejava 6 litros de água por minuto, durante 5 horas e 40 minutos. Se essa mangueira despejasse 10 litros de água por minuto, o tempo necessário para encher essa piscina, com a mesma quantidade de água, seria de 15. (CIEX-2020) Em uma residência, no período de um mês, o valor total com as despesas de telefone e internet foi igual a R$ 126,00. Sabendo-se que o valor gasto com telefone foi 20% menor que o valor gasto com internet, é correto afirmar que 16. (VUNESP-2020) Considere o seguinte gráfico, publicado em um artigo na internet: Com base nas informações apresentadas no gráfico, é correto afirmar que o gasto com a Saúde, em 2018, correspondeu, das despesas primárias, a, aproximadamente, 17. (CIEX-2020) A média aritmética das idades de um grupo de 50 pessoas é 32 anos. Sabendo que a média aritmética das idades das mulheres é 24 anos e a dos homens é 44 anos, é correto afirmar que o número de mulheres desse grupo é 18. (VUNESP-2020) O retângulo foi dividido em regiões, conforme mostra a figura. A medida do ângulo indicado por no quadrilátero é 19. (VUNESP-2020) Em uma folha de papel, foram desenhados um retângulo A e um quadrado B, cujas medidas, em centímetros, estão indicadas nas figuras. Sabendo que o perímetro das duas figuras é o mesmo, a medida do lado do quadrado é 20. (VUNESP-2020) Uma caixa d’água, com formato interno de paralelepípedo reto retangular, tem como dimensões 1,5 m, 2,0 m e 2,5 m, e está com de sua capacidade máxima de água. Para completar a capacidade dessa caixa, ela receberá água, com razão constante de 180 litros por minuto. Sabendo-se que 1 m3 corresponde a 1000 litros, o tempo que será necessário para que a caixa fique completamente cheia de água é deSumário do simulado
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